domingo, 11 de maio de 2008

Avião, Lisboa, chuva e os pastéis de Belém

Enfim este espaço começa a ser utilizado para seu objetivo principal: um diário de bordo de nossa viagem à Portugal e adjacências. Primeiro coloquemos a quem se refere o "nossa". Viajo com meus pais e um casal de amigos deles. Todos veteranos de Europa, então deixo nas mãos deles boa parte do planejamento de nosso dia-a-dia. Aproveitando também para explicar essa viagem à "Portugal e adjacências" (já que nem são tão adjacentes assim), começamos nossa viajem em Portugal, rodando pelo sul do país e também pela Espanha. De volta a Lisboa, pulamos para Istambul e rapidamente seguimos para a costa grega em um daqueles cruzeiros enormes, finalizando em Atenas, de onde voltamos para Lisboa e de Lisboa para casa. E é na capital lusitana que começou nossa jornada...

Chegamos cedo (hora local 6:30 da matina, 2:30 para nossas cabeças brasileiras) e logo de cara enfrentamos uma fila monstruosa na Imigração (eu tenho três fotos do "evento", cada uma pior que a outra. Efeito 9 horas de poltrona classe econômica). A TAP, tirando vantagem de sua logística lusitana, conseguiu que três vôos brasileiros chegassem ao aeroporto exatamente no mesmo horário. Somados a outros vôos que também traziam não europeus, rapidamente instalou-se um caos de brasileiros falando alto, cansados após quase 10 horas em suas mínimas poltronas de classe econômica, muitos já se preparando para a gritaria. Tudo se resolveu após uma boa espera em uma fila que tinha tantos ziguezagues quanto aquelas nas atrações da Disney (quem não conhece pode imaginar uma fila de banco e estendê-la para um espaço 4D). Passado o comitê de boas vindas, buscamos nossas bagagens em uma área com 8 carrosséis de bagagens, todos indicando origens erradas para as malas que ali desfilavam. Todos muito cansados, mas encontramos nossa bagagem depressa e seguimos para o hotel.



Energias recuperadas, partimos para o nosso primeiro passeio: o Mosteiro dos Jerônimos (acima) e a Torre de Belém. Com o tempo nublado e um frio aumentado pelo vento e uma chuva fina, a solução foi nos escondermos dentro do belíssimo mosteiro, que tem quase 800 anos e é todo esculpido em pedra (sim, todo! Taí a foto que não me deixa mentir sozinho).


Consuelo, Sérgio, Teré e Nelson na clausura do Mosteiro dos Jerônimos

De lá para a Torre de Belém, novamente em baixo de vento e uma chuva fina e fria. A Torre, só para encher algumas linhas com História, serviu como marco para a partida de várias frotas de naus portuguesas, inclusive aquela que veio parar na nossa costa por volta de 500 anos atrás. A propósito, eu acho que os balõezinhos são uma adição recente...



Auto-fotografia é um negócio complicado. Acertar como a cara da gente vai ficar na foto e ainda acertar o fundo é um problema, o qual eu obviamente não soube resolver! Tenho mais 20 dias para dominar a técnica.



E já que estávamos perto da Torre, os famosos pastéis de Belém serviram como nosso terceiro ponto turístico, que visitamos com um bocado de fome. De lá de volta para o hotel, onde parei para colocar as coisas em dia, enquanto descansamos para sair e jantar. A longa viagem acabou se mostrando bastante cansativa. Amanhã nos tornamos turistas motorizados. Dizem que quem tem boca vai à Roma. Vamos ver onde vamos chegar.