
Eram os portugueses astronautas?
O passeio neolítico foi interessante e teve até estradas de terra, mas de tarde voltamos para a civilização e passamos para o interior da cidade murada. Dentro dos muros, Évora é como Ouro Preto, mas com ruínas romanas. Cheia de ladeiras e ruazinhas estreitas (bem estreitas), a cidade tem muito a cara do Brasil colonial (ou seria o contrário? o Brasil colonial tem cara da velha Portugal?). Se o centro histórico de Córdoba era um purgatório automobilístico, a cidade murada de Évora deve ser o inferno. Ao invés de um bairro, boa parte da cidade tem ruazinhas muito estreitas, quase todas com transito de carros e sem calçadas. Isso não impede, é claro, que os motoristas dirijam na mesma velocidade que na parte moderna e bem sinalizada de fora dos muros. E como no resto das cidades onde passamos, não existem vagas em lugar nenhum.
Subindo e descendo morros, topamos com um antigo templo de Diana ainda bem conservado e várias igrejas católicas. Uma que chamou a atenção, mais pela sua bizarrice do que pelo bom gosto, foi a Igreja de São Francisco, onde se encontra a Capela dos Ossos. Cerca de 6 mil crânios e mais um monte de ossos que eu não sei o nome cobrem as paredes e colunas desta pequena capela dedicada à morte.

Acredite... se quiser...
2 comentários:
Praticamente uma Necrópole...
Putz, rola Ghost Lore...
Postar um comentário