domingo, 1 de junho de 2008

Não estou entendendo nada! Parece grego!

Nosso primeiro dia na capital da Grécia era livre para explorarmos a metrópole, então depois de alguma demora para chegar ao hotel e constatar que o trânsito de lá era tão ruim (até pior) que o de Istambul, saímos para passear. Precisávamos matar muito tempo até o horário permitido para o check-in, então caminhamos pela cidade tentando nos guiar por um mapa e placas que estavam, obviamente, escritas em grego. Um desafio e tanto, mas que foi divertido, já que nos levou até o mercado central da cidade, onde encontramos um enorme e bizarro açougue, onde os vendedores disputavam clientes no meio dos freezers.


Detalhe para o cordeiros vendidos com cabeça e olhos. Se você se perguntou sobre a refrigeração, à tarde fazia um calor de quase 40º C.

Depois que parte do grupo resolveu ficar no hotel para fugir do calor e descansar, eu e meu pai rumamos para o excelente Museu Nacional de Arqueologia. Pena que o museu fechava às 15 horas (como muitos museus na Grécia) e tivemos menos de duas horas para visitá-lo. Definitivamente um lugar que pedia uma tarde inteira. E uma câmera, esquecida no hotel (mea culpa!). Resto do dia para comer e matar o tempo.

Nosso último dia de viagem também era o mais interessante em Atenas. Começamos o dia cedo fazendo uma excursão à Acrópole, ponto alto (literalmente) de nossa visita pela capital da antiga Grécia. Sob um sol escaldante, subimos a montanha para visitar o Parthenon, o imponente templo dedicado à deusa Atenas. Acompanhados por uma procissão ininterrupta de turistas e guias falando em todas as línguas imagináveis, olhamos, ouvimos e tiramos fotos.



Na saída encontramos o Sr. Miyagi, com quem tirei uma foto. Tinha de tirar uma foto, senão ninguém ia acreditar, então taí.



Fora da Acrópole, era hora de conhecer mais algumas ruínas. Não sobrou muita coisa do templo de Zeus, com suas colunas de quase 20 metros. Das mais de cem colunas, restam 16. Já o templo de Vulcano ainda está bastante conservado e senta-se imponente na antiga Ágora. O templo só sobreviveu porque os cristãos os usaram como catedral por muitos anos, destino não compartilhado pela maioria das antigas construções, que se tornaram fonte de matéria prima para o resto da cidade. Essas e mais algumas paradas tomaram boa parte de nosso dia e um bocado de pernas em um calor digno do Rio de Janeiro. Mas era o nosso último dia de viagem, então o esforço valeu.



Para nossa tristeza, o dia acabou e também nossas férias. Era hora de arrumar as malas (muitas malas) e se preparar para a maratona de vôos de Atenas para Munique, de Munique para Lisboa, e finalmente de Lisboa para o Brasil. Aproveito o longo vôo para escrever este post, que deve entrar no ar em algumas horas. Enquanto tomamos nosso longo vôo sobre o Atlântico, deixo o desafio: traduzam o seguinte texto (eu tenho a cola).

Um comentário:

Thiago disse...

É quase uma prova de alguma disciplina da física...

E eu consegui traduzir...

Restaurante o Panteão

alguma coisa... Cozinha...

Vários peixes bizarros...